Desde criança
eu nasci com a esperança
de quem quer um dia alcança
e me pus a imaginar
Tinha vontade de sair no meio do mundo
ser bom homem ou vagabundo
um político ou militar
Mas, nunca podemos desmanchar nosso futuro
que é igual ao um mundo escuro
que ninguém pode enxergar
A cada dia meus pensamentos crescia
e eu ficava noite e dia
procurando o que fazer
Até que um dia eu senti no coração
uma vontade, uma paixão
de outras terras conhecer
Peguei os panos e saí pelas estradas
não levava quase nada
só a vontade de viver
E embarquei num navio americano
me danei nos oceanos
e comecei a imaginar
e vi no mar
muitas coisas belas
vi as ondas, vi proscelas
fiz galope a beira mar
desembarquei no porto de São Francisco
pois corri tamanhos riscos
por inglês não falar bem
digo também
que já estou acostumado
aprendi um bom bocado
do cotidiano daquí
Mando um abraço pra esse Brasil brasileiro
terra de verdes coqueiro
onde cantava o sabiá
mando um beijo pra esse povo varonil
daqui pro ano dois mil
eu erei lhes visitar
Quando chove no sertão
Quando chove no sertão
Quando chove no sertão
a natureza desperta
o trovão estala forte
que o coração se aperta
a terra toda brotando
a passarada cantando
numa alegria sem par
o rio como uma cobra
correndo fazendo dobra
até o encontro com o mar
O raio clareia a noite
expulsando a escuridão
a terra exala seu cheiro
anunciando a plantação
a seca fecha a cortina
o verde cobre a colina
no mais belo esplendor
é um quadro sem defeito
que só poderar ser feito
pela mão do criador
O Peixe nada ao contrario
da correnteza do rio
o vale vira um tapete
de capim verde e macio
borboletas e beija-flores
ficam fazendo favores
aumenta a fecundação
e as flores se multiplica
é isso tudo que explica
que há chuva no sertão
Qualquer pessoa se encanta
admirando o painel
abelhas levando o necta
para fabricar o mel
besouros a zumbizar
um aqui outro acolá
não se sabe de onde vem
isto tudo me comove
só pode ver quando chove
as coisas lindas que tem
Os bezerros escramuçando
logo que amanhece o dia
o João de barro começa
a fazer sua moradia
o cavalo relinchando
e o orvalho molhando
quem entre o mato passar
ali tudo recomeça
o capim nasce com pressa
pro gado se alimentar
A brisa corre entre o pasto
traz o cheiro da alfazema
a folha nasce ligeiro
de verde cobre a jurema
melão Caetano surgindo
a gitirana subindo
vai abraçando o mourão
e o sertanejo animado
cedinho vai pro roçado
começar a plantação
Quando chove no sertão
a natureza desperta
o trovão estala forte
que o coração se aperta
a terra toda brotando
a passarada cantando
numa alegria sem par
o rio como uma cobra
correndo fazendo dobra
até o encontro com o mar
O raio clareia a noite
expulsando a escuridão
a terra exala seu cheiro
anunciando a plantação
a seca fecha a cortina
o verde cobre a colina
no mais belo esplendor
é um quadro sem defeito
que só poderar ser feito
pela mão do criador
O Peixe nada ao contrario
da correnteza do rio
o vale vira um tapete
de capim verde e macio
borboletas e beija-flores
ficam fazendo favores
aumenta a fecundação
e as flores se multiplica
é isso tudo que explica
que há chuva no sertão
Qualquer pessoa se encanta
admirando o painel
abelhas levando o necta
para fabricar o mel
besouros a zumbizar
um aqui outro acolá
não se sabe de onde vem
isto tudo me comove
só pode ver quando chove
as coisas lindas que tem
Os bezerros escramuçando
logo que amanhece o dia
o João de barro começa
a fazer sua moradia
o cavalo relinchando
e o orvalho molhando
quem entre o mato passar
ali tudo recomeça
o capim nasce com pressa
pro gado se alimentar
A brisa corre entre o pasto
traz o cheiro da alfazema
a folha nasce ligeiro
de verde cobre a jurema
melão Caetano surgindo
a gitirana subindo
vai abraçando o mourão
e o sertanejo animado
cedinho vai pro roçado
começar a plantação
Assinar:
Postagens (Atom)